quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Curiosidades - Bactérias Gram + -

Bactérias Gram negativas e Gram positivas

Hans Cristian Gram, um bacteriologista dinamarquês, é o grande autor que definiu a técnica para corar bactérias, a coloração gram.
As gram-positivas coram-se de roxa e as negativas de rosa/vermelho

Preparo do esfregaço:

  • Pegar uma lâmina limpa no recipiente, secar e flambar rapidamente na chama do bico de Bunsen;
  • Identificar o lado da lâmina onde será feito o esfregaço; 
  • Flambar a alça bacteriológica deixá-la esfriar e colocar na lâmina uma gota de             solução salina fisiológica;
  • Flambar a agulha bacteriológica, deixar esfriar próximo a chama, abrir a placa  com a cultura teste e tocar a colônia escolhida para retirada da amostra, 
  • Esfregar o material com movimentos de rotação da alça bacteriológica, para se  obter um esfregaço de forma oval, bem fino e uniforme;
  •  Deixar secar nas proximidades da chama;
  •  Fixar o esfregaço passando a lâmina (lado oposto ao esfregaço) 5 vezes na  chama do bico de Bunsen (rapidamente). (Fonte: www.uff.br)
A técnica de Gram:


Fonte: www.slideplayer.com.br

A técnica consiste em uma sequência do uso de corantes biológicos. O método consiste no esfregaço de secreções orgânicas contendo bactéria, o qual permite diferenciar as bactérias de acordo com as colorações que estas adquirem. A princípio é adicionado um corante violeta por um minuto, lava com água destilada e então se adiciona o loguol (que tem a função de fixador). Após adiconar o lugol, deve-se lavar novamente com água destilada. Todas as bactérias adicionam e fixam o corante. É então adiconado o álcool (para dissolver a tintura e os lípidos bacterianos) ao sistema e algumas células sobrevivem ao tratamento, sendo que algumas delas ficam descoloridas. Para tingir as células que não foram coradas pelo violeta, é adicionado um corante fúcsia por 30 segundos e então lavado com água destilada novamente. As bactérias tingidas pelo corante violeta, são denomidadas
Gram positivas e aquelas que não são tingidas pelo corante violeta, ficando com um tom rosa/vermelha, são denominadas Gram negativas


Quais as vantagens do método?


As técnicas de coloração das bactérias ajudam a reconhecer as características de cada uma e determinar os tratamentos mais convenientes para a determinada infecção. 


Como as bactérias agem? 


A maioria das bactérias Gram negativas são patogênicas e muitas Gram positivas não são patogênicas e algumas, são úteis. As paredes complexas das Gram negativas as tornam mais resistentes e dificultam que os antibióticos e outros medicamentos adentrem em seu interior. Além disso, as negativas, são mais ameaçadoras. 


As bactérias agem por meio de toxinas, que são patogênicas, causando danos ao organismo dos animais. São dois tipos: Endotoxinas e Exotoxinas. Ambas alteram o metabolismo normal das células ou tecidos. 

Endoxinas: As endotoxinas são secretadas pelas Gram-negativas, geralmente estão ligadas á membrana externa da célula, sendo liberadas somente. Quando rompe a célula bacterina e liberação da toxina, há automaticamente uma resposta imune que pode causar febre, dores e choques. Em grande quantidade, a toxina mata. 

Exotoxinas: Elas podem ser produzidas tanto por bactérias Gram negativas, quanto por Gram positivas. A toxina liberada não causa febre. Causa sintomas como: diarréia, perda de função neural e até morte. É necessário pouca quantidade para causar um dano dano grande, pois é muito tóxica. No entanto, são sensíveis a temperaturas. 

Bactérias Gram negativas: 

  • Pseudomonas Aeruginosas: provoca infecções urinárias e respiratórias 
  • Escherichia Coli: causa infecções urinárias e gastroenterites 
  • Vibrio Colarae: bactéria que provoca a cólera 

Bactérias Gram positivas: 
  • Clostridium tetani: causa tétano
  • Staphylocococcus aureus: provoca infecções das vias respiratórias
  • Streptococcus pneumonie: causa pneumonia, desencadeando uma infecção pulmonar. 
Texto: Isabela Araújo
Fonte: www.infoescola.com.br / www.alunosonline.com.br/ www.passeidireto.com




domingo, 15 de novembro de 2015

Coriza Infecciosa - Bacteriana



Coriza Infecciosa


A Coriza Infecciosa é uma doença bacteriana aguda, altamente contagiosa, que afeta o trato respiratório das Aves. A bactéria causadora da doença é a Haemophilus paragallinarum, mais comum em aves domésticas, exóticas e industriais.


Sintomas: 

  • Corrimento nasal
  • Espirros
  • Inchaço dos olhos
  • Conjuntivite 
  • Barbelas inchadas
  • Perda de apetite
  • Tosse
  • Dificuldade de respirar
  • Congestão das vias respiratórias
  • Emagrecimento
    Inchaço e secreção na região dos olhos

Transmissão: Sua transmissão ocorre por contato direto com aerossóis, principalmente por contato de aves saudáveis com aves doentes ou água e ração contaminadas. A bactéria dissemina em locais úmidos e sem luminosidade.  


Tratamento:
 
O tratamento pode ser feito a base de antibióticos. O controle dessa doença é feito a base de higienização das instalações, isolamento das aves doentes e vacinação. Para ajudar a ave, pode haver uma limpeza nos olhos com soro fisiológico, para diminuir a secreção.  


Vacinação:
 
A vacinação é uma medida de prevenção, aves doentes não devem ser vacinadas. A vacina contra a coriza é constituída da bactéria inativa. Sua aplicação é feita de forma subcutânea, com revacinação após três semanas.

A vacinação subcutânea é uma forma de prevenção eficaz

 

Texto: Isabela Araújo

Fonte:www.provets.com.br

Aspergilose - Doença Fúngica


Aspergilose

Aspergilose é uma doença que afeta principalmente o sistema respiratório da Aves, causada pelo fungo Aspergillus fumigatus. As aves, basicamente as galinhas, inalam o esporo do fungo e desenvolvem a doença. Não é uma doença zoonótica ou contagiosa. 

Transmissão:
Normalmente, os esporos são encontrados em locais úmidos e com pouca ventilação. Os esporos do fungo são disseminados pelo ar, contaminando assim áreas de dentro do aviário. As aves mais velhas geram a infecção devido a inalação da poeira com esporos presente na cama ou na ração. Já os pintinhos, infectam-se durante a eclosão devido ao grande número de esporos na incubadora.

Sintomas:
 
  • Cansaço excessivo
  • Dispnéia
  • Dificuldade para respirar
  • Perda de apetite e em consequência, perda de peso
  •  Aumento da sede
  • Nódulos esbranquiçados nos pulmões ou nos sacos aéreos torácicos 
  • Irritação nos olhos, que podem provocar cegueira.
Pulmão da ave com placa aveludada esbranquiçada 
Tratamento: Não há especificamente tratamento eficaz para a doença. A adoção de procedimentos de higiene, principalmente nas incubadoras, é a melhor forma para evitar a propagação dos esporos do fungo. Os ovos muito sujos ou quebradiços não devem ser colocados para incubar, devido ao risco do crescimento das bactérias. As granjas devem ser sempre limpas, arejadas e com luz solar. O diagnóstico na maioria das vezes é tardio, por isso a necessidade da higienização, para que as aves saudáveis não tenham contado direto com as fezes das aves doentes. 

Os esporos podem entrar no incubatório através do ovo

Texto: Marina Campos

Fonte: www.lume.ufrgs.br / www.saudeanimal.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Zoonose - Histoplasmose

Histoplasmose 


Pombos são responsáveis pela disseminação da doença 

A Histoplasmose é uma zoonose causada pelo fungo Histoplasma capsulatum que afeta órgãos internos. Este fungo pode ser encontrado na forma de esporos nas fezes de pássaros e morcegos, que são os transmissores da doença, acometendo humanos.

Transmissão:   A doença é transmitida através dos esporos presentes no ar (os esporos podem ''viajar'' centenas de metros), atingindo os alvéolos pulmonares. Solos e terrenos contaminados por excrementos de pássaros geram um grande risco de infecção humana, semelhante a uma pneumonia. 


Fatores de risco:
 Algumas pessoas estão mais suscetíveis a desenvolver a doença de acordo com o grau de inalação dos esporos. Portanto, algumas profissões aumentam o risco de contágio, por serem áreas com o maior índice de aves e morcegos.


  • Trabalhos de demolição
  • Avicultores
  • Agricultores
  • Jardineiros

Sintomas:
 A Histoplasmose tem evolução crônica. Pessoas que tiverem o contato com os esporos do fungo e desenvolverem a doença (geralmente desenvolvem a doença pessoas que tem a mais imunidade baixa), terão tais sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Dor nas juntas e no peito
  • Inchaço vermelho nas pernas
  • Suor em excesso
  • Falta de ar
  • Tosse com sangue, em casos mais severos.
  • Infecção Pulmonar
  • Úlceras na pele
  • Anemia 
Lesão causada pelo fungo 


Tratamento:
 Pessoas com sintomas mais simples e grau de infecção leve, não precisam fazer tratamento. Para pessoas com a maior desenvoltura da doença, é indicado antifúngico oral. Mas para isso, é necessário buscar ajuda médica e fazer um acompanhamento para o tratamento da doença, de acordo com o grau da infecção.


Para prevenir-se contra a doença, é indicado o uso de máscaras na limpeza de galinheiros e pombais. Antes da limpeza, é importante umedecer as fezes, para evitar a contaminação com os esporos presentes nas fezes secas.

Texto: Isabela Araújo

Fonte: www.palavradeveterinaria.wordpress.com

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Candidíase - Doença Fúngica

Candidíase 

Introdução:


A candidíase é causada por um desequilibro da levedura Candida albicans (levedura que faz parte da flora das aves, em pequenas quantidades). Essa doença pode se espalhar por todo o organismo da ave (Doença sistemica),como por exemplo olhos, trato respiratório, etc.

A candida cresce rapidamente, somente por meio de reprodução assexuada, de forma simples entre 25 a 37 graus centigrados.


Causas:


A infecção ocorre pela ingestão de águas e alimentos contaminados acarretando problemas no trato digestório. Uma forma de contaminação, porém menos comum é a inalação do agente causando desordens respiratórias.
  • Estresse ;
  • Uso incorreto de antibióticos;
  •  Mudanças no pH ;
  • Devido a imunossupressão.

Sinais clínicos e lesões:


  • Depressão;
  • Anorexia;
  • Lesões na mucosa ;
  • Acúmulo de gás no inglúvio, decorrente de fermentação
  • Impactação 


Placas pseudomembranosas na cavidade oral 


Microscopia óptica da levedura

Tratamento:


O tratamento para a candida pode ser feito a partir da mistura de clorexidina na água dos pássaros;ou até mesmo na ração dependendo do medicamento, para prevenir o crescimento exagerado da doença. 
O tratamento também inclui a eliminação de agente causadores e com a terapia antifúngica.Na terapia pode ser utilizado nistatina que requer um contato com a lesão, pois não atua no trato gastrointestinal, pode ser misturada no alimento (manualmente ou por sonda). E também pode sr utilizado dois tipos de medicamentos, somente utilizados no caso da candidíase refratária (doença que não responde ao tratamento padrão), esses antifúngicos são fluconazol e o cetoconazol.

Métodos de Controle: 


  • Medidas higiênicas, utilização de desinfetantes a base de iodo, fenol, formaldeído entre outros;
  • Manter a nutrição dos pássaros, pois ela aumenta a resistência da mucosa;  
  • Manter as aves em ambientes secos, ventilados e com iluminação;
  • Tomar os devidos cuidados com os alimentos, vencimento, estocagem e tempo que ficam nos cochos;
  • Evitar o estresse animal, pois diminui a resistência;
  • Higiene das gaiolas;
  •  Manter isolamento dos pássaros acometidos de micose




Fonte: www.aobc.com.br



Texto: Natália Siqueira


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Sistema Digestório das Aves

Digestão e Excreção 

A alimentação das aves é bem variada e inclui diversos alimentos, como: frutos, néctar, sementes, insetos, vermes, crustáceos, moluscos, peixes e outros pequenos invertebrados.

Elas possuem um sistema digestório completo, composto por: boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas).

No
processo de deglutição, o alimento passa pela faringe, esôfago e vai para o papo, cuja função é armazenar e amolecer o alimento. Logo vai para o proventrículo, caracterizado como estômago químico das aves, onde sofrem a ação de sucos digestivos. Logo após, passam então pela moela( estômago mecânico) que possui paredes grossas e musculosas, local em que os alimentos são triturados. Finalmente o alimento chega ao intestino, onde as substâncias nutritivas são absorvidas pelo organismo, e os restos não aproveitados, são transformados em fezes.

As aves possuem uma bolsa única,
a cloaca, onde desembocam as partes finais do sistema digestivo, urinário e reprodutor e que se abre para o exterior. Por essa bolsa, as aves eliminam as fezes, a urina e põe os ovos. 
Sistema Digestório ilustrativo das Aves


Texto: Eduarda Ramos

domingo, 1 de novembro de 2015

Zoonose - Influenza Aviária



Influenza Aviária 


Mais conhecida como gripe aviária, a Influenza Aviária (IA) é uma doença antiga,e que antes de ser conhecida,achavam ser uma forma mais forte da cólera aviária. Somente em 1955 o vírus foi realmente nomeado como conhecemos hoje. Na metade do século XX, a IA foi identificada na Europa, na Ásia, na África, na América do Norte e na América do Sul. Neste século,a doença já foi identificada em todos os continentes do mundo.


Agente Causador: A doença é provocada pelo vírus da família Orthomixoviridae, gênero Influenzavirus A, com genoma de RNA e envelopado. Existem três tipos de vírus (A, B e C), mas somente o tipo A afeta as aves.


Sinais Clínicos: Problemas respiratórios graves, diarreia, problemas nervosos e morte.



Formas de Transmissão: Através de animais doentes e locais de criação ou de sítios de parada de aves migratórias.


Tratamento
:
Na prática não existe um tratamento para a influenza aviária. No tratamento da influenza humana já existem drogas, quando o homem é infectado os tratamentos são realizados com drogas antivirais como amantadina, rimantadina, zanamavir e oseltamivir (Tamiflu). O hipoclorito de amantadina e o hipoclorito de rimantadina, que são efetivas na profilaxia da doença, têm sido utilizadas, experimentalmente, em infecções de codornas, perus e galinhas com resultados satisfatórios. Entretanto, elas se mantém, no mínimo, por 3 dias na albumina e gema do ovo, e devido a isso,essas aves não podem ser utilizadas para o consumo humano.








Texto: Guilherme Salles

Curiosidades

VOCÊ SABE O QUE SÃO AVES DE RAPINA?


É muito comum sair um assunto em uma roda de amigos, na faculdade ou até mesmo no trabalho e você não fazer ideia do que aquelas pessoas estão falando, e quando te perguntam sobre, a única coisa a fazer para não ficar constrangido é balançar a cabeça, sorrir ou dizer "hum, é mesmo?". Agora você vai ficar informado, para quanto te perguntarem sobre aves de rapina não precisar passar por essas situações  consideradas "desagradáveis".

As aves de rapina é um termo utilizado para caracterizar as aves carnívoras que apresentam determinadas adaptações para a caça ativa. No geral elas possuem um bico curvo e afiado, garras fortes e poderosas, além de uma excelente audição e visão. Estas pertencem ao grupo de águias, gaviões, falcoes, corujas, abutres e urubus.

Esses tipos de aves são encontradas em praticamente todos os continentes e nos mais variados habitats, desde as matas tropicais ate nas montanhas mais elevadas. A variedade de formas e tamanhos chega a ser impressionante, havendo representantes com pouco mais de 50 gramas ate águias imponente com mais de 9 quilos.

No Brasil, encontra-se uma das mais poderosas aves de rapina do mundo, o gavião real (Harpia harpyja), também chamado de Harpia. Esta ave possui mais de dois metros de envergadura e um metro de comprimento, e caça animais como preguiças, macacos e ate filhotes de veado; vive na floresta amazônica e nos trechos mais preservados da Mata Atlântica.


Texto: Eduarda Ramos

sábado, 31 de outubro de 2015

Bouba Aviária

Bouba aviária


A bouba aviária é causada por um vírus de dispersão lenta, e acomete galinhas e perus, causando nódulos na pele dos animais. Esta
 virose acontece com mais frequência em épocas quentes e chuvosas, e em locais próximos a águas paradas, esse fato deve-se ao fato do transmissor da doença ser o mosquito. 
As lesões causadas pela bouba, geralmente, agride somente a região da cabeça e região superior do pescoço, porém podem ocorrer também lesões generalizadas em todo o corpo das aves.









SINTOMAS:

A doença causa febre; tristeza e penas arrepiadas; nódulos na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés; lesões ao redor das narinas, que podem levar a produção de catarro; Há também lesões sobre as pálpebras que podem produzir lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão; e também placas e bolhas na boca.

PREVENÇÃO:

A prevenção dessa virose se dá através da vacinação de todo o plantel, com a vacina do vírus vivo; A desinfecção dos galinheiros ou granjas também é uma das formas de prevenir está virose. O escoamento de poças de água paradas é também uma forma de combater os mosquitos que são os vetores de transmissão da doença.

Texto: Eduarda Ramos 

MÉTODOS DE CONTROLE DAS DOENÇAS AVIÁRIAS


  • Isolamento: O isolamento tem como finalidade impedir que os agentes infecciosos penetrem no ambiente das aves. Este deve ser uma preocupação por ocasião da construção dos aviários, recomendando-se que sejam isolados de ouros criatórios e que se controle o acesso de homens e animais. Outras instalações que devem ser pensadas são os locais para a quarentena, onde os novos indivíduos adquiridos ou de fora possam ser alojados por um período máximo de 10 dias para observação e até vacinação preventiva, antes de manterem contato com as aves já presentes no plantel.
  • Higiene: A higiene tem como finalidade prevenir doenças e preservar a saúde. Pode-se que quase todas as doenças dependem de higiene para não se desenvolverem. Por tudo o que foi escrito e lido achamos que este é o ponto mais importante para quem quiser ter sucesso na sua criação. A higiene não está restrita apenas aos ambientes mas a todos os utensílios, comedouros, bebedouros, poleiros etc; Esta higienização deve ser feita de 15 em 15 dias ou menos com água e creolina a 2%. 
  • Vacinação: As aves vacinadas passam para os pintos os anti-corpos para os primeiros dias de vida. Este método é fundamental no quesito de prevenir doenças.



Texto: Guilherme Salles 



Você sabia?



A
Salmonella é uma das causas primárias de intoxicações alimentares no mundo. Os surtos têm sido associados com o consumo de produtos avícolas crus e contaminados e tornaram-se um sério problema de saúde pública. O objetivo do controle é disponibilizar alimentos livres de Salmonella aos consumidores finais.

Nas aves, as salmonelas persistem no intestino, exceto em aves jovens em que foram descritas altas mortalidades, sem sinais clínicos, invadem a corrente sanguínea e chegam a diferentes órgãos internos, favorecendo a contaminação de carcaças e ovos. A prevenção da salmonelose constitui-se uma preocupação prioritária das autoridades sanitárias dos países, bem como de organismos regionais e internacionais, da indústria e produtores avícolas. 

PREVENÇÃO E CONTROLE:


  • Algumas substâncias purificadas, como os β-glucanos, foram definidas como substâncias abióticas, que ao serem adicionadas no alimento podem regular ou influenciar a resposta imune contra alguns agentes patogênicos como a Salmonella. Estas substâncias potencializam a imunidade do trato digestivo e são derivadas da parede celular de fungos, leveduras e alguns cereais (ex. aveia). 


  • As vacinas são substâncias, que ao serem introduzidas no organismo, suscitam uma reação do sistema imunológico semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogênico, para proteger o organismo desse agente. A vacinação como método de prevenção e controle de Salmonella, deve atender basicamente a três aspectos:

  1. prevenir ou reduzir a colonização intestinal; 
  2. prevenir a infecção sistêmica; 
  3. reduzir ou prevenir a excreção fecal. Prevenindo a infecção sistêmica se reduz a colonização no trato reprodutivo e, portanto a transmissão vertical do microrganismo. Reduzindo a colonização intestinal e excreção fecal se reduz também a contaminação da carcaça, ovos e meio ambiente (cama), relacionada com a transmissão horizontal da bactéria.


    Texto: Eduarda Ramos 

Colibacilose

Colibacilose

 A Colibacilose é uma doença causada pela bactéria Escherichia Coli, que ocorre em aves imunossuprimidas comum na avicultura, e é considerada uma grande causadora de prejuízos neste setor.
 Além de acometer os intestinos de aves, essa bactéria acomete também os mamíferos, sendo eliminada (bactéria) juntamente nas fezes. Portanto, a profilaxia fundamental é a higiene nos ambientes de criação.Os pintinhos podem nascer contaminados devido à contaminação das cascas dos ovos ou ainda, contaminar-se no pinteiro.


SINAl CLÍNICO E LESÕES:

 Um sinal clinico muito evidente é a Onfalite (infecção no umbigo) em pintinhos devido a contaminação através da casca do ovo (70% dos casos de onfalite, ocorre transmissão transovariana); 

Essa bactéria atinge aves de 4 a 9 semanas, evoluindo para septicemia quando tem associação com outros agentes que lesem trato respiratório superior.

Os sintomas também podem estar localizados nas articulações, causando artrite.Pela gravidade e difusão de sintomas, é doença que pode causar grande mortalidade.




PREVENÇÃO E CONTROLE:

Boas condições de manejo e biossegurança são ideais a seguir para prevenir e controlar esta bacteriose. Ter cuidado no manejo de ovos para evitar a contaminação da casca.

TRATAMENTO:

São sensíveis a maioria dos desinfetantes (amônia, iodo, fenóis, etc); Podem ser tratados com antibióticos; O melhor tratamento é evitar fatores predisponentes.

Texto: Eduarda Ramos
Fonte: www.labmor.ufpr.com.br




Leucose Aviária


Leucose Aviária


A leucose aviária é uma doença neoplásica viral, semelhante a leucemia, que induz a formação de tumores na Bursa de Fabricius ( órgão linfóide, onde são formados os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos) e pode ocasionar o aparecimento de tumores em outros órgãos .
Diversas espécies de aves podem ser afetadas. A maior freqüência dessa doença ocorre em frangos de corte e galinhas de postura, perus e codornas.

Transmissão:

Sua transmissão pode ocorrer basicamente de duas formar, vertical, na qual ocorre a contaminação do sua progênie pelo ovo infectado, e horizontal, onde aves e insetos são responsáveis pela transmissão.


Sintomas:

·         Desenvolvem tumores
·          Manifestam prostração e fraqueza
·         Crista pálida
·         Aumento do abdômen
·         Presença de manchas na pena
·         Na fase terminal da doença as aves podem apresentar diarréia com fezes esverdeadas
·         Intensa multiplicação intravascular de eritroblastos
·         Fígado, baço e rins apresentam uma coloração avermelhada
·         Sangue com coloração vermelha clara e aquosa

Crista pálida

Tratamento:
Não há tratamento eficaz para esta enfermidade, uma vez que não existe vacinas para combater o vírus. Porém, quando o local onde se encontra as aves é bem higienizado (desinfectado), previne que aves infectadas transmitam essas doenças para outras, ou seja, evitando que esse vírus se espalhe e a doença seja propagada.


Epidemiologia:

Geralmente afeta aves jovens entre 2 e 7 semanas de idade.

Prevenção e Controle:

·         Manejo;
·         Melhoria nas condições de higiene.

Tumor Hepático


Fonte: http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=159

Doença de Marek

Doença de Marek 


A Doença de Marek é uma enfermidade neoplásica causada pelo vírus alphaerpesvírus. A doença é caracterizada por infiltração de células mononucleares nos nervos periféricos e em outros órgãos e tecidos, como os olhos, pele, testículos, baço, rins, ovários e vísceras do organismo das aves.


 Etiologia:
A doença é causada por um herpesvírus forte, que sobrevive á temperaturas ambientes durante um bom tempo, sendo resistentes a desinfetantes e fenóis, muitas vezes utilizados em locais de granja para a limpeza. 


Transmissão
:

A transmissão da doença pode ocorrer por contato entre aves e aparentemente por vias aéreas, que é a forma mais comum da infecção. Aves infectadas pelo vírus liberam-no através da descamação dos folículos da pena. A transmissão indireta dá-se por contaminação de equipamentos, alimentos, pessoas, animais e insetos, que podem entrar em contato com os lotes aviários.

Sinais Clínico:
Os principais sinais são paralisia progressiva das extremidades (pernas, asas e pescoço), dilatação no papo, perda de peso, cegueira e pupilas irregulares. Na maioria das vezes, o pescoço da ave fica prostrado e caído.  


Tratamento e controle:

Limpeza e desinfectação das granjas reduzem o número de partículas de vírus, reduzindo a contaminação das aves. A vacinação é uma importante prática profilática. É necessário vacinar os pintinhos com 1 dia de vida. A vacinação irá proteger os mesmos contra a doença, caso eles tenham contato com aves maiores e portadoras do vírus. 

Ave com paralisia 

Ave com sinais clínicos: cegueira e anorexia




Texto: Isabela Araújo

Fonte: www.infoescola.com.br

Curiosidades

Você sabia?



Pavão com penas longas e coloridas

1. O passarinho consegue quebrar a casca do ovo quando nasce porque ele vem com um dente especial próprio para quebrar a casca. O filhote leva dois dias para quebrar a casca, depois disso ele perde esse dente. 

2. O vocabulário dos papagaios não passam de 20 palavras.

3. Uma galinha é capaz de botar 300 ovos por ano. 

4. Os olhos das aves são localizados ao lado da cabeça para que elas possam enxergar com mais facilidade os seus predadores. 

5. O beija-flor bate as asas 90 vezes por segundo e pode voar de frente, de costas e até de ponta cabeça. 

6. A maior ave de rapina é o condor. Suas asas chegam a medir três metros de uma ponta a outra. 

7. Algumas espécies de beija-flor podem voar até 150 quilômetros por hora. 

8. Existem mais de 8.500 espécies de aves no mundo

9. No total, o pavão macho possui 200 penas longas e coloridas na cauda.

10. Para refrescar o corpo durante o calor, o urubu defeca e faz xixi nas próprias pernas. 

11. Um avestruz pode viver até 50 anos e uma arara até 60 anos.

12.  O galo canta para avisar que continua vivo e ainda é dono do território. 

13. A andorinha é capaz de comer mais de 2.000 moscas em um único dia.

14. O urubu consegue comer carne podre e estragada sem adoecer devido ao suco gástrico presente no seu estômago, que neutraliza as bactérias e toxinas presentes na carne putrefata. 

15. A ave com o maior bico é o avestruz australiano. O bico pode medir cerca de 50 centímetros, mais ou menos o tamanho do braço de uma pessoa.
A maior ave de rapina: Condor

Beija-flor bate as asas até 90 vezes por segundo.
Fonte: www.maisquecuriosidade.com.br

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Enterite necrótica em frangos de corte

Enterite necrótica em frangos de corte



O que é?


Enterite necrótica é uma doença de infecção aguda e não contagiosa encontrada principalmente em animais jovens e causada pela bactéria Clostridium perfringens.. Os clostrídios estão presentes na flora normal das aves em condições normais, mas quando o microambiente é alterado, essas bactérias começam a se multiplicar, produzindo toxinas e invasão
.

Epidemiologia


Os surtos de enterite necrótica tem se observado mais frequentes em frangos jovens, a sua transmissão é feita através da grande quantidade de bactérias eliminadas nas fezes e, consequentemente, ingeridas pelas aves. Vale ressaltar que, a ração e a cama são as principais fontes de infecção. Análises feitas nas rações  demonstram diversos níveis de contaminação por C. perfringens. A prevenção consiste na qualidade das matérias-primas usadas para fazer a ração, bem como os cuidados higiênicos no procedimento. Evitar a superlotação das granjas e o excesso de umidade da cama também é uma forma de dificultar a disseminação da bactéria.



Figura 1. Foto de granja superlotada. Fator contribuinte com a transmissão da doença.

Sinais Clínicos


Os sinais clínicos nas aves são: severa apatia, penas arrepiadas, fezes com coloração escura, com ou sem manchas de sangue, diminuição de apetite e diarreias. Algumas aves se apresentam desidratadas e com escurecimento da musculatura peitoral. A evolução da doença é rápida, ocasionando mortalidade do lote sem apresentar sinais mais específicos. As aves afetadas cronicamente apresentam edema, hemorragias e necrose de membros posteriores. Se a ave não for medicada, pode chegar a óbito dentro de poucos dias.

Figura 2. Imagem do ílio de  uma ave infectada por C, perfringens.

Figura 3. Ave com penas arrepiadas devido a infecção.

Diagnóstico e tratamento


O diagnostico é feito através dos sinais clínicos e de lesões microscópicas usando uma pequena amostra do conteúdo intestinal da ave. Já o tratamento, é feito com antibióticos para as aves afetadas e profilaxia das não afetadas.

Texto: Marina Campos
Texto: Marina Campos
Texto: Marina Campos 
Fonte: www.infoescola.com.br/ www.icbs.pucminas.com.br