A Salmonella é uma das causas primárias de intoxicações alimentares no mundo. Os surtos têm sido associados com o consumo de produtos avícolas crus e contaminados e tornaram-se um sério problema de saúde pública. O objetivo do controle é disponibilizar alimentos livres de Salmonella aos consumidores finais.
Nas aves, as salmonelas persistem no intestino, exceto em aves jovens em que foram descritas altas mortalidades, sem sinais clínicos, invadem a corrente sanguínea e chegam a diferentes órgãos internos, favorecendo a contaminação de carcaças e ovos. A prevenção da salmonelose constitui-se uma preocupação prioritária das autoridades sanitárias dos países, bem como de organismos regionais e internacionais, da indústria e produtores avícolas.
PREVENÇÃO E CONTROLE:
- Algumas substâncias purificadas, como os β-glucanos, foram definidas como substâncias abióticas, que ao serem adicionadas no alimento podem regular ou influenciar a resposta imune contra alguns agentes patogênicos como a Salmonella. Estas substâncias potencializam a imunidade do trato digestivo e são derivadas da parede celular de fungos, leveduras e alguns cereais (ex. aveia).
- As vacinas são substâncias, que ao serem introduzidas no organismo, suscitam uma reação do sistema imunológico semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogênico, para proteger o organismo desse agente. A vacinação como método de prevenção e controle de Salmonella, deve atender basicamente a três aspectos:
- prevenir ou reduzir a colonização intestinal;
- prevenir a infecção sistêmica;
- reduzir ou prevenir a excreção fecal. Prevenindo a infecção sistêmica se reduz a colonização no trato reprodutivo e, portanto a transmissão vertical do microrganismo. Reduzindo a colonização intestinal e excreção fecal se reduz também a contaminação da carcaça, ovos e meio ambiente (cama), relacionada com a transmissão horizontal da bactéria.
Texto: Eduarda Ramos
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